sábado, 6 de novembro de 2010

Movimentos Rurais na República Velha

Texto 1: Canudos

Os Canudos foi um movimento popular liderado por Antônio Conselheiro na comunidade de Canudos no interior do estado da Bahia, e eles lutavam contra o exército brasileiro, milhares de sertanejos foram para Canudos, eles tinham a crença de que iam para uma salvação milagrosa que pouparia os habitantes do sertão do clima e da exclusão econômica e social. Grandes grupos de fazendeiros se uniram a Igreja, e se tornaram grande uma pressão contra a Recém-República de Antônio Conselheiro, e pediam que fossem tomadas providências contra ele e a todos que o seguiam. O exército foi mandado para Canudos, e 3 batalhões foram derrotados, e essas de
rrotas apavoraram a república, que acabaram exigindo a destruição do arraial, tendo um massacre de até 20.000 sertanejos, e estima-se que mais de 5.000 militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, acabou com muitos prisioneiros de guerra e com o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial.

Imagens sobre Canudos:





Texto 2: Cangaço (internet)

Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época.

Os cangaceiros não moravam em locais fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja, viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem nas cidades pediam recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que se recusavam a ajudar o bando, sobrava a violência.

Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Além desse recurso da vestimenta, usavam todos os conhecimentos que possuíam sobre o território nordestino (fontes de água, ervas, tipos de solo e vegetação) para fugirem ou obterem esconderijos.

Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região.

Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez ,no final da década de 1930.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cangaco.htm

Texto 3: (próprio)

O Cangaço foi um movimento que ocorreu no Nordeste, do fim do século XIX ao início do XX. Eles assaltavam fazendas, sequestravam grandes fazendeiros e saqueavam comboios e armazéns, eles não tinha moradia fixa, viviam andando pelo praticando os crimes, fugiam e se escondiam, os cangaceiros conheciam a caatinga e o território brasileiro e por isso eram tão difíceis de serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação, conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso. O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também chamado de: o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". O cnagaço teve seu fim quando o presidente Getúlio Vargas decidiu eliminar todo foco de desordem sobre o território brasileiro, no dia 28 de julho de 1938, em Angicos, no estado de Sergipe, Lampião foi apanhado em uma emboscada das autoridades, e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.

Imagens: Cangaço





AUTOR: Artur Léo

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