domingo, 20 de junho de 2010

Conjuração Baiana

A Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no ocaso do século XVIII, na então capitania da Bahia, no Estado do Brasil. Diferentemente da inconfidencia mineira (1789)), se reveste de caráter popular.
Sendo a então Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788 - 1801), a capital,Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os açougues, ante a ausência de carne.

A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e idéias iluministas, republicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja maçônica Cavaleiros da Luz

Os 5 pontos da conjuração baiana eram:

  1. Proclamação da República;
  2. Diminuição dos Impostos;
  3. Abertura dos Portos;
  4. Fim do Preconceito;
  5. Aumento Salarial.

Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma República na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais idéias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e panfletos de Cipriano Barata, médico e filósofo.

Em 12 de Agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.

Um desses panfletos declarava:

"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais."

no dia 8 de Novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem:

  1. soldado Lucas Dantas do Amorim Torres;
  2. aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira;
  3. soldado Luís Gonzaga das Virgens; e
  4. mestre alfaiate João de Deus Nascimento.

O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma:

  • a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro;
  • a de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco;
  • a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile);
  • a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade.

Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia, que os fez sepultar em local desconhecido.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuração_baiana (este testo foi editado por lucas lessa)


Conjuração Baiana por Lucas Lessa

A conjuração baiana foi um movimento anti-colonial, cujo qual foi um movimento popular com ideais populares, que queriam uma república própria, direitos iguais a todos, divisão dos poderes, soltura dos escravos, dentre outros.

A conjuração baiana foi um movimente ANTI-COLONIAL, por isso seus participantes foram mortos, presos e/ou torturados. O movimento manchou a imagem da coroa portuguesa, a qual provocou o esquecimento de todos os envolvidos!!




ESTÁ POSTAGEM FOI FEITA EM HOMENAGEM A TODOS OS PARTICIPANTES DO MOVIMENTO!! APESAR DE TEREM CIDOS ESQUECIDOS PELO PAIS NÃO SERAM ESQUECIDOS POR MIM!!!


Lucas Lessa Quilici

Nenhum comentário:

Postar um comentário