quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Existência do trabalho escravo

Texto 1:
Reconhecer a existência de trabalho análogo ao de escravo no Brasil é o primeiro passo para enfrentar o problema. E esta manifestação do Governo Federal vem trazendo resultados no combate às formas contemporâneas de escravidão: desde 1995, quando foi implementado o Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 37 mil trabalhadores brasileiros já foram resgatados de condições degradantes e a eles foram pagos R$ 56 milhões em indenizações trabalhistas. O bom desempenho é reconhecido em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta terça-feira (14).

No documento, produzido a partir de uma missão oficial realizada entre 17 e 28 de maio de 2010, nas cidades de São Paulo (SP), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Imperatriz (MA) e Açailândia (MA), a relatora especial da ONU Gulnara Shahinian "enaltece o Brasil por reconhecer que o trabalho escravo existe e pelos programas exemplares e políticas que o Governo vem desenvolvendo para combatê-lo". O relatório sugere que "as práticas brasileiras sirvam de exemplo para outros países fora da América Latina".

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, comentou as referências positivas da ONU ao trabalho desempenhado pelo MTE. "É o reconhecimento do bom trabalho desempenhado pelos Auditores Fiscais do Trabalho, do Grupo Móvel de Fiscalização, que lutam a cada dia pela erradicação do trabalho escravo em nosso país. Nosso papel é aperfeiçoar e fortalecer ainda mais o trabalho, para que tenhamos ainda mais êxito".

A relatora destaca que há no Brasil muitas importantes iniciativas de combate à escravidão, em níveis federal, estaduais e locais. Contudo, diz que medidas devem ser reforçadas e aplicadas para garantir a segurança dos defensores dos direitos humanos para que eles possam realizar suas atividades, entre elas "reforçar a polícia, com mais pessoal e formação".

Texto 2:
A senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) afirmou que a existência de trabalho escravo no Brasil no ano de 2010 "deixa o país envergonhado". Pior ainda, lamentou a senadora, é o fato de que até crianças e adolescentes são submetidos à escravidão (ou a situações semelhantes) em pleno século 21.
- Crianças e adolescentes que vivem na escravidão, sem direito de ir à escola, brincar, ser criança, ser adolescente, sonhar; infelizmente isso ainda existe no Brasil, apesar do programa que foi criado para erradicação do trabalho infantil, que foi um avanço - afirmou a senadora, referindo-se ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).

Comentário:
Texto 2 : O Brasil tem o trabalho escravo e o trabalho escravo infantil, sendo usados crianças como mão de obra escrava, tirando elas da escola. Elas não podem brincar, e não tem os seus direitos. Isso realmente envergonha o brasil no exterior,pois hoje em dia ainda há trabalho escravo no Brasil, pessoas trabalhando sem receber nada em troca, e crianças também.

Autor: Paulo Vitor
Texto 1: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=6&n=1474

Texto 2: http://www.senado.gov.br/noticias/vernoticia.aspx?codNoticia=99231&codAplicativo=2

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